Equipe jurídica de Lizzo quer processar dançarinos que a denunciaram por assédio sexual.

No início deste mês, chegou a notícia de que vários ex-dançarinos da cantora Lizzo se uniram para processá-la. Eles afirmam que a artista criou um ambiente de trabalho hostil, acusando-a ainda de assédio sexual. De acordo com as denúncias, ela os levou para uma apresentação explícita em Amsterdã e supostamente pressionou eles a se envolverem com os artistas de forma sugestiva.

Após o processo inicial, vários outros ex-funcionários de Lizzo apresentaram suas próprias histórias de suposta má conduta por parte da cantora. Pouco depois da notícia, a artista norteamericana recorreu às redes sociais para negar as acusações, através de uma extensa nota oficial. Ela os chamou de “mentirosos” e “ultrajantes”.

No início desta semana, seu advogado Marty Singer, famoso por defender Johnny Depp, deu uma entrevista ao site tmz.com, revelando que Lizzo planeja contra-atacar os ex-funcionários por “processo malicioso”. Agora, a equipe jurídica dos dançarinos respondeu à contra-ação planejada, alegando que se trata de uma “tentativa de intimidação”.

“A ameaça de Lizzo de contra-atacar por processos é uma tentativa traiçoeira de intimidação e tem um efeito inibidor sobre todas as vítimas de assédio no local de trabalho”, dizem os advogados das dançarinas. “As táticas de intimidação provenientes da equipe de Lizzo são exatamente o comportamento que os funcionários enfrentam na indústria do entretenimento, que sentem que não têm escolha a não ser ‘engolir’ as ordens para ter sucesso.”

Além disso, o representante legal dos dançarinos afirmam que a equipe jurídica de Lizzo está apenas esconder os fatos, acrescentando que a cantora “se esconde atrás de uma mensagem de empoderamento”, tornando-a uma “hipócrita”.

“Lizzo está tentando suprimir a verdade e esconder sua hipocrisia de divulgar sua marca como uma marca de empoderamento e positividade corporal, enquanto privadamente priva as mulheres de seu empoderamento”, acrescentam. “Lizzo certamente não está empoderando as mulheres por meio de suas ameaças, mas sim privando-as de direitos , mas este processo não é apenas sobre ela. Esse tipo de comportamento é generalizado na indústria do entretenimento. Isso não significa que esteja certo e ainda é ilegal.”