Maconha é a substância ilícita mais consumida no Brasil, segundo pesquisa da Fio Cruz

Escrito por Vinicius Prado 27/10/2022 às 17:15

A worker inspects medicinal cannabis plants at a medical cannabis farm near Skopje on February 16, 2021. - The Balkan state is once again eyeing a chance to become a cannabis pioneer in Europe, with the government promising a public debate on legalising marijuana and turning the country into the Amsterdam of the Balkans. (Photo by Robert ATANASOVSKI / AFP)

Pesquisa foi realizada pela Fiocruz e aponta também a idade média que os brasileiros começar a fumar maconha.

De acordo com um levantamento feito pela respeitada Fiocruz, 10,8% dos entrevistados, com faixa de etária de 12 a 65 anos, experimentou alguma substância ilícita ao menos uma vez na vida. A mesma pesquisa aponta que a maconha é a substância ilicita mais consumida, com prevalência de 7,7%, mais do que o dobro da segunda colocada, a cocaína, com 3,1%.

Os entrevistados informaram que a média de idade do primeiro consumo de maconha foi de 14 anos. Ainda de acordo com o levantamento, a faixa etária entre 18 a 24 anos é que menos vê riscos decorrentes do consumo de maconha, mesmo que pontual (apenas 6,6% dos entrevistados).

Foto: Reprodução

Enquanto a pressão pela a descriminalização da maconha no Brasil aumenta cada vez mais, no Canada os clientes do Uber Eats em Toronto poderão encomendar maconha, graças a uma nova parceria do aplicativo. Essa será a primeira vez que a entrega de maconha está disponível por meio de uma grande plataforma de entrega de terceiros, como Uber, de acordo com Leafly. Desde novembro do ano passado os usuários do aplicativo podiam fazer os pedidos, mas sem delivery, eles tinham que ir até o local buscar a planta.

Já nos EUA, a cannabis já é o quinto produto não industrializado mais valioso dos Estados Unidos, atrás de milho, soja, feno e trigo. Seu valor de colheita no atacado de US$ 6,2 bilhões superou o de produtos básicos como algodão, arroz e amendoim, de acordo com um novo relatório da Leafly.

“Os consumidores de cannabis e os cultivadores de cannabis ainda nem conhecem seu próprio poder. Essa foi uma das coisas que emergiram do relatório”, disse David Downs, principal autor do relatório e chefe do escritório na Califórnia da Leafly.

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