Tupac e Michael Jackson quase lançaram um música juntos
‘The Don Killuminati: The 7 Day Theory’, de Tupac, lançado apenas dois meses após seu assassinato em setembro de 1996 sob o pseudônimo Makaveli, não foi um projeto repleto de estrelas como seu álbum anterior, All Eyez On Me.
All Eyez On Me ostentava colaborações de sucesso com nomes como Dr. Dre, Snoop Dogg , Method Man, DJ Quik e George Clinton, Makaveli apresentava principalmente cantores de R&B e membros do grupo de Pac, The Outlawz, com produção vinda de menos conhecidos nomes da Death Row. No entanto, o álbum quase contou com uma colaboração de primeira linha que teria entrado nos livros de história.
Em um documentário da BET de The Don Killuminati: The 7 Day Theory publicada no início deste mês para coincidir com o que teria sido o aniversário de 51 anos de Tupac, Quincy Jones III – o filho do lendário Quincy Jones e produtor de “To Live & Die in LA” – revelou que o grupo de Pac procurou Michael Jackson na esperança de colocar a estrela pop em “Thug Nature”, que foi originalmente planejado para o álbum.
No entanto, o Rei do Pop recusou o pedido por uma razão simples: por lealdade ao rival de Pac, The Notorious BIG, com quem ele trabalhou em “This Time Around” no ano anterior. “Então eu marquei uma reunião no rancho Neverland,” disse QD3, que trabalhou com o diretor Allen Hughes na próxima série documental do FX Dear Mama, que examina o relacionamento de ‘Pac com sua mãe Afeni. “Eu fui lá e contei a Michael sobre isso. E você sabe o que Michael disse? Ele gostava muito de Biggie.”
“Thug Nature”, que contém samples do hit de 1983 de Jackson, “Human Nature”, acabou não entrando no álbum. Eventualmente, acabou na compilação da Death Row de 2000 Too Gangsta For Radio, bem como em vários projetos póstumos do 2Pac.
Apesar de perder uma colaboração de Michael Jackson, The Don Killuminati: The 7 Day Theory continua sendo um dos maiores álbuns de Tupac. O projeto estreou em primeiro lugar na Billboard 200 depois de vender mais de 660.000 cópias em sua primeira semana e desde então foi certificado com disco de platina quádrupla.
Ele também continua sendo o mais intrigante. A arte da capa da crucificação e o apelido Makaveli – uma referência ao filósofo italiano do século 16 Niccolo Machiavelli, que se acreditava ter forjado sua própria morte para enganar seus inimigos – continua a alimentar teorias da conspiração sobre seu suposto paradeiro.
Quanto a Michael Jackson, o falecido Rei do Pop trabalhou postumamente com um número seleto de rappers desde sua morte em 2009, incluindo 50 Cent (“Monster”) e Drake (“Don’t Matter To Me”).
