Rapper Casanova pode pegar prisão perpétua após federais reunirem diversas provas contra o rapper
Escrito por Felipe 10/01/2021 às 17:12
Foto: Divulgação
O rapper Casanova teve sua fiança negada enquanto enfrenta acusações federais de extorsão.
O rapper está preso por manufaturar, distribuir e vender crack, cocaína e maconha intencionalmente, além de porte de arma de fogo em prol de um crime de tráfico de drogas. Casanova entregou-se às autoridades em 4 de dezembro como parte de um grupo de homens procurados pela polícia. Esta semana, seu pedido de fiança foi rejeitado por um juiz e teve como prova, suas mensagens de texto, e mensagens no Instagram. Seu advogado apresentou um pacote de fiança de US $ 2,5 milhões.
Propriedades pertencentes ao rapper avaliadas em US $ 1,2 milhão e 13 co-signatários que aumentaram seus salários totalizando US $ 1,2 milhão foram oferecidas como parte do acordo de fiança. No entanto, os promotores do caso querem manter o rapper preso. Novos documentos das autoridades federais mostram porque a fiança deveria ser recusada e dizem que o rapper é perigoso demais para ser libertado.
Os promotores também zombaram de uma postagem que Casanova fez no Instagram antes de se entregar, na qual ele diz que as autoridades o almejavam devido a sua carreira de sucesso no rap e de suas letras. A postagem agora excluída continha um vídeo de Casanova se despedindo da esposa antes de se entregar.
Desde então, eles vasculharam seu Instagram em busca de evidências e disseram que um post em seu Instagram poucos dias antes de ele ser detido, que estava promovendo uma música chamada “Gripped Up’ , tinha uma foto de um rifle de assalto. Eles também apresentaram fotos de suas contas no iCloud e Instagram, exibindo vários tipos de armas, bem como um rifle sentado em um sofá.
Eles disseram, “embora seja extremamente perturbador que o réu tenha usado seu perfil e plataforma do Instagram, agora deletados para promover descaradamente um gangue de rua violenta, sua participação na intocável empresa Gorilla Stone Nation foi muito mais profunda do que isso. Até sua prisão, o réu estava no meio da atividade perigosa e ilícita da gangue, disse o relatório de Audrey Strauss, um dos promotores.
Os federais também disseram que instalaram um dispositivo de escuta no Centro Correcional de Auburn para escutar as visitas entre o líder do United Gorilla Stone, Dwight Reid, também conhecido como ‘Dick Wolf’ e outros membros da gangue. Durante uma das visitas, o co-réu Walter Luster, também conhecido como Shells, contou a Reid uma história sobre como Casanova disparou acidentalmente uma arma durante um jogo de pôquer em Nova York. Luster teria dito que Casanova sempre carregava uma arma nas ruas. As conversas de Casanova com Reid também foram gravadas.
De acordo com as autoridades federais, Casanova apoiou Reid e a Gorilla Nation com os ganhos de sua carreira no rap. Ele também supostamente organizou e administrou reuniões de gangues como um “mordomo” como “o líder da organização violenta”.
Os federais também publicaram postagens no Instagram em que Casanova é visto lidando abertamente com drogas enquanto é cercado por sacos de maconha de marca. Ele supostamente usou os membros da gangue para vender os narcóticos e, de acordo com os federais, ele disse aos membros que os sacos de maconha custavam um certo valor, onde eles tem como prova mensagens de texto que recuperaram do iCloud.
Como parte da recusa do pedido de fiança, a promotoria também observou ao juiz que a história criminal anterior de Casanova, incluindo três acusações criminais e três contravenções por três roubos à mão armada, são fatores importantes para recusar a fiança.
Eles também rejeitaram a prisão domiciliar oferecida pelo advogado do réu, dizendo que eles “não fariam nada para garantir a segurança da comunidade”. Ele também foi rotulado como um risco de fugda devido ao seu atraso em se render à polícia depois que as acusações de extorsão foram feitas.
Casanova enfrenta uma pena mínima de 15 anos de prisão até perpétua se for condenado por todos os crimes de que é acusado. Ele está entre os 18 réus acusados no caso RICO contra a United Gorilla Stone Nation, que é acusada de extorsão, drogas, armas de fogo, assassinato e fraude.
