Série de The Weeknd, “The Idol”, zombou do cancelamento de Kanye West.

No último final de semana, o episódio final da série “The Idol“, criada e estrelada por The Weeknd, foi ao ar na HBO. O programa tem sido controverso desde o início, sendo alvo de críticas do público e também de veículos especializados. O próprio cantor também foi constantemente criticado durante todos os capítulos por supostamente atuar mal.

Agora, o último episódio da série teve mais um ponto de repercussão. O rapper e produtor Kanye West foi ridicularizado por seus comentários antissemitas durante a exibição final do seriado. Ye foi criticado por vários setores da sociedade após ter supostamente elogiado Hitler e o nazismo em várias reuniões de negócios, além de ter atacado George Floyd, assassinado por um policial em 2020.

No episódio, a personagem Jocelyn, interpretada pela pop star Lily-Rose Depp, faz referências ao apreço de Kanye por Adolf Hitler. Na cena, a personagem conversa com sua equipe de empresários na tentativa de convencê-los de que ela estava pronta para voltar à turnê, e seu agente diz: “Você sabe, o maldito Kanye estava lotando arenas até que decidiu começar a seguir Adolf Hitler”, diz ele.

A fala é uma aparente referência a como Jocelyn se deixou cair na tentação do dono de uma boate, Tedros, interpretado por The Weeknd. No enredo da série, Tedros ataca o lado problemático de Jocelyn, usando a fragilidade da estrela musical como trunfo para tentar um relacionamento.

No ano passado, o fundador da Yeezy, Kanye, entrou em um acordo com o funcionário que alegou ter elogiado Hitler. Ye também supostamente professou sua admiração pelo ditador alemão na mesma entrevista ao TMZ em que ele argumentou infame que a escravidão era uma “escolha”. Empresas como Adidas, Gap, Balenciaga, JPMorgan Chase e Vogue cortaram relações com o rapper por causa de suas declarações.