Trump deve perdoar crimes de Lil Wayne e Kodak Black antes de deixar a presidência dos EUA

Escrito por Vinicius Prado 07/01/2021 às 20:41

Foto: Divulgação
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Trump prepara lista de perdão para assessores, família, famosos e talvez para si mesmo.

O presidente Donald Trump preparou uma lista abrangente de indivíduos que espera perdoar nos últimos dias de sua administração, que inclui altos funcionários da Casa Branca, familiares, rappers proeminentes e possivelmente ele mesmo, de acordo com pessoas familiarizadas com a Bloomberg.

Trump espera anunciar o perdão em 19 de janeiro – seu último dia completo no cargo – e suas idéias estão sendo avaliadas por consultores seniores e pelo gabinete do conselho da Casa Branca, disseram as fontes da publicação.

A maior questão que sua equipe jurídica enfrenta pode ser se o presidente tem autoridade para perdoar a si mesmo, como discutiu nas últimas semanas com assessores importantes, segundo pessoas a par de suas conversas. Trump já reivindicou o poder, embora seja uma questão de disputa legal e nunca antes foi tentado por um presidente.

Além de amigos, apoiadores e familiares, Trump está considerando perdoar celebridades, incluindo o rapper Lil Wayne – com quem ele posou para uma foto durante a campanha presidencial – assim como o rapper Kodak Black, que está cumprindo pena por falsificação de papelada para obter uma arma de fogo. Já Lil Wayne irá a julgamento em Março após se declarar culpado da posse de uma arma de fogo que foi encontrada em um avião.

Outras celebridades de destaque, incluindo o rapper Lil Yachty e o quarterback do Baltimore Ravens, Lamar Jackson, pressionaram publicamente Trump para perdoar Kodak Black, que disse em um tweet apagado que doaria US$ 1 milhão para instituições de caridade se o presidente o libertasse. 

A lista de Trump está atualmente sendo examinada por advogados que temem que os perdões possam criar novas alegações de obstrução da justiça para membros da administração. O processo está sendo administrado em parte pelo conselheiro da Casa Branca, Pat Cipollone. Um porta-voz da Casa Branca não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da Bloomberg.

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