Drake e 21 Savage são obrigados a fazer acordo após processo sobre capa falsa da Vogue

Foto: Reprodução

A Vogue e sua editora Condé Nast seguem com seu processo contra Drake e 21 Savage.

Drake e 21 Savage se meteram em uma verdadeira confusão após o uso indevido de uma capa falsa da revista Vogue para promover o álbum Her Loss. Depois da briga pública com a equipe editorial da empresa, a Condé Nast chegou a um acordo para encerrar o processo contra os cantores. Segundo a Billboard, “o acordo foi relatado pela primeira vez pelo site de notícias Semafor, inclui uma liminar permanente proibindo qualquer uso posterior das marcas Vogue da Condé Nast, bem como um pagamento monetário não revelado de Drake e 21”.

No entanto, mesmo sendo um assunto bem privado, o site norte-americano conseguiu ter acesso a um e-mail interno, onde o conselheiro geral da Condé Nast, William Bowes, disse que a empresa estava “feliz em deixar esse assunto para trás”, e também explicou por que ela precisou entrar com o processo contra os dois rappers.

Capa Drake e 21 Savage
Foto: YouTube

“Como uma empresa criativa, é claro que entendemos que nossas marcas podem, de tempos em tempos, ser referenciadas em outros trabalhos criativos. Neste caso, no entanto, ficou claro para nós que Drake e 21 Savage alavancaram a reputação da Vogue para seus próprios fins comerciais e, no processo, confundiram o público que confia na Vogue como a voz autoritária sobre moda e cultura”, escreveu William.

Vale lembrar que toda essa situação aconteceu em novembro do ano passado, depois que os artistas utilizaram diversas cópias de uma capa falsa da Vogue, para promover o álbum Her Loss. Com isso, a Condé Nast entrou com uma ação no tribunal federal de Manhattan, onde o juiz disse que Drake e 21 Savage provavelmente violaram as marcas registradas da editora por “enganar os consumidores” e “enganar o público”. Além disso, a Billboard destacou que o processo só foi aberto porque os cantores não responderam aos pedidos iniciais e afirmou que “um aviso formal de acordo ainda não foi arquivado no tribunal federal que supervisiona o caso”.

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