Emicida fez a curadoria da exposição “Etnogênese – o que é e o que pode ser”, do artista visual Marcelino Neto.
Um dos grandes ícones do movimento hip-hop brasileiro, Emicida possui um papel importantíssimo para a cultura nacional e constantemente está atualizando suas contribuições, que se desdobram em diversos meios artísticos.
Agora, o rapper fará sua primeira participação no cenário das artes visuais, assinando a curadoria da exposição “Etnogênese – o que é e o que pode ser“, do artista visual Marcelino Neto, também conhecido como “Quebradinha“.
A mostra contará com 41 obras, incluindo quadros, vídeos, fotografias e instalações disponíveis para visitação entre os dias 7 de setembro e 24 de novembro no Museu de Arte Contemporânea de Niterói, o MAC, no estado do Rio de Janeiro.

A exposição ficará dividida entre o prédio principal do MAC Niterói e a sua unidade localizada no Morro do Palácio, o MACquinho. O convite ao artista paulista, que vem trabalhando ao lado de Marcelino no desenvolvimento do conceito e na criação de algumas obras, foi feito pelas outras curadouras, Luiza Testa e Patricia Borges.
Em participação no podcast Podpah em abril desse ano, Emicida revelou que pretendia fazer uma pausa em sua carreira após o térmio da turnê “AmarElo – A Gira Final“, refletindo que está sem descanso desde 2003 e que, por mais que tire uma semana para estar com a família às vezes, precisa de um tempo maior para cuidar dela.
“Minha música nasce da minha vida, minha música nasce de eu ir na feira, comer um pastel, tomar um caldo de cana, ficar sentado lá dando risada com os caras, sair na rua, ir num churrasco em Fontalis um dia”, relatou ele.
Veja abaixo: