Morte de Moise repercutiu em todo Brasil e gerou indignação.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga a morte do congolês Moise Mugenyi Kabagambe, 24, encontrado sem vida na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, na segunda-feira passada (24). Segundo familiares do jovem, ele teria sido espancado até a morte após pedir salários atrasados no quiosque onde trabalhava como ajudante de cozinha.
No próximo sábado, dia 5, haverá uma manifestação em frente ao quiosque Tropicália, local onde ele trabalhava e foi covardemente assassinado, no posto 8, na praia da Barra da Tijuca às, 10h. O protesto tá sendo organizado pela família e toda a comunidade congolesa localizada no Estado do Rio de Janeiro. Várias pessoas já confirmaram presença.
“Esse ato brutal não somente manifesta o racismo estrutural da sociedade brasileira, mas claramente demonstra a xenofobia dentro das suas formas contra os estrangeiros”, diz a nota de repúdio da comunidade congolosa, lembrando que o Brasil é signatário de convenções que garantem a proteção dos direitos humanos.
“Por isso exigimos a justiça para Moise e que os atores do crime junto ao dono do estabelecimento respondam pelo crime! Combater com firmeza e vencer o racismo, a xenofobia, é uma condição para que o Brasil se torne uma nação justa e democrática”, finaliza.
Confira o anúncio abaixo:
Para todos aqueles que se mobilizaram pelo caso do jovem congolês, Moise Mugenyi:
No sábado, dia 05, haverá uma manifestação em frente ao quiosque Tropicalia, posto 8, na praia da Barra da Tijuca
Ás 10h
O protesto tá sendo organizado pela família e comunidade congolesa.— Nah 🇨🇩 (@nahrivelli) February 1, 2022