A GR6 pagou R$ 5,5 milhões em tributos federais em 2023.
Não é novidade que o funk se estabeleceu na indústria musical brasileira como um dos gêneros mais escutados. De acordo com dados entregues para a Receita Federal, seu potencial de arrecadação bate de frente com grandes nomes do mercado.
Isso porque, conforme informado pelo jornal O Globo, a GR6 pagou R$ 5,5 milhões em tributos federais no ano passado, superando o montante de R$ 5,2 milhões desembolsado pela Time For Fun – responsável pela turnê de Taylor Swift no país -, principal empresa de entretenimento da B3, a bolsa nacional de valores.
Tendo em seu casting alguns dos MC’s mais relevantes do Brasil, como Binn, Livinho, Don Juan e Dricka, a maior produtora de rap e funk da América Latina tem uma enorme contribuição pelo domínio e crescente na indústria das culturas periféricas e marginalizadas.
O empresário recifense Rodrigo Oliveira, dono da GR6, revelou há pouco mais de um mês, inclusive, que planeja abrir uma nova sede da gravadora em Miami e principalmente em Portugal, onde vem tendo um desempenho disparadamente positivo.
“Minha ideia é fazer a transição e abrir um selo da GR6, gravando artistas locais para lançar músicas por lá e fazendo feats. Esse deve ser o caminho. Precisamos nos estruturar no Brasil cada vez mais, solidificar aqui e começar a fincar uma bandeira lá também”, explicou ele.
Gerando empregos diretos e indiretos que se dividem em diversos setores da cultura, a GR6 possui uma sede em São Paulo que engloba ambas as áreas envolvidas; financeiro, jurídico, artístico, marketing, publicidade, comunicação, assessoria, agenciamento e negociação de shows.