A Adidas faturou mais de 565 milhões de doláres coma volta da venda dos tênis de Kanye West.
Apesar de um desentendimento extremamente público entre Kanye West e sua parceria de longa data Adidas, o mais recente e um dos lançamentos da YEEZY pela marca ainda permanece em alta popularidade. As declarações controversas de Ye na mídia provocaram toda a tensão entre o artista e muitos acordos com marcas, principalmente com a Adidas. Embora o envolvimento de West com a empresa não seja mais uma parceria, o encerramento do negócio deixou a organização com mais de US$ 500 milhões de prejuízo.
No entanto, como um compromisso, a Adidas anunciou recentemente que retomaria a venda de produtos YEEZY. O problema é que a gigante do vestuário esportivo doará uma parte dos lucros para organizações internacionais que apoiam os grupos ofendidos por Ye. Com o retorno da vendas, a Adidas vendeu cerca de US$ 565 milhões, mais de R$ 2.6 bilhões de reais. Kanye West teria faturado mais de R$ 100 milhões com isso. No entanto, de acordo com o Financial Times, esse número é ainda maior.
Com base no valor de royalties de 15% que Ye tem direito, isso equivaleria a R$ 400 milhões para o artista. Além disso, diz-se que a Adidas mantém sua promessa de doar uma parte dos lucros para organizações que lutam contra o anti-semitismo e o racismo, com um plano envolvendo cinco instituições de caridade nos EUA e na China totalizando mais de R$ 42 milhões.
No entanto, a marca pretende doar muito mais do que esse valor. Uma declaração oficial da Adidas compartilhou que a venda de YEEZYs impactou positivamente seus resultados. No futuro, espera-se que uma extensa lista de modelos chegue às prateleiras em agosto, enquanto a marca continua a combater a perda prevista anteriormente.
Fundada em 1924 por Adolf Dassler, a Adidas prevê encerrar 2023 com um prejuízo operacional de quase US$ 800 milhões, em parte causado pelo encerramento da produção dos produtos da Yeezy que fabricava, e que lhe geravam receitas anuais de aproximadamente US$ 1,5 bilhão. Em 2022, a companhia faturou US$ 24 bilhões e registrou um lucro líquido modesto, de menos de US$ 300 milhões.