Série criada por The Weeknd teve queda de audiência e tem sofrido críticas nas redes sociais
Os primeiros episódios da série “The Idol”, criada e estrela por The Weeknd em colaboração com Sam Levinson, estreou há pouco tempo no HBO Max e já está repercutindo muito nas redes sociais e também na crítica especializada. Os principais pontos de debate são as cenas de sexo e o excesso de encenações com seminudez.
No início de junho, o primeiro de seus cinco episódios estreou na HBO. Quando o segundo capítulo da série foi ao ar, a estrela canadense imediatamente foi criticada por sua atuação e diálogo, durante uma cena de sexo com Lily-Rose Depp.
Durante uma entrevista à revista GQ, The Weeknd comentou sobre a cena polêmica que compõe os 10 minutos finais do episódio mais recente. Segundo ele, a atuação “não foi concebida para ser sexy”. “Seja como você se sente assistindo aquela cena, seja desconforto, ou você se sente nojento, ou você se sente envergonhado pelos personagens. São todas essas emoções se somando: esse cara está passando por cima de sua cabeça, essa situação é aquela em que ele não deveria estar aqui”, explicou ele.
O ator também apontou referências que foram utilizadas momentos antes do fato acontecer, quando os personagens assistem um filme erótico de Sharon Stone, chamado “Instinto Selvagem”. “Quando usamos “Instinto Selvagem” como referência, estamos usando (o diretor do filme Paul) Verhoeven. Ele é o rei do thriller de sátira dos anos 90. Sim, há momentos sexy em seus filmes, mas há outros momentos que são muito cafonas e hilários”, acrecentou.
Segundo a Variety, o segundo episódio da série teve cerca de 800 mil espectadores. Com isso, a audiência de The Idol caiu 12% em comparação com o piloto. O enredo da série apresenta Tedros (interpretado por The Weeknd), um guru cult que manipula Jocelyn (interpretado por Depp), uma estrela pop vulnerável lidando com a morte de sua mãe.