Imagens do cantor na Vila do João levantam suspeitas sobre armamentos e conexões criminosas
A Polícia Civil do Rio de Janeiro abriu uma investigação após surgirem imagens do rapper britânico Central Cee e seus amigos segurando fuzis e pistolas na Vila do João, localizada no Complexo da Maré, Zona Norte da cidade. Um inquérito foi instaurado na Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) para determinar se as armas exibidas nas fotos são reais e se possuem relação com alguma facção criminosa da região carioca.
Central Cee chegou ao Brasil no início da semana com o objetivo de gravar uma música em parceria com o cantor brasileiro L7nnon. Durante sua estadia, o rapper aproveitou para conhecer comunidades cariocas, incluindo a Vila do João. No entanto, o encontro com indivíduos possivelmente ligados ao crime na região também está sendo investigado pela polícia especializada.
Pelo menos duas fotos circularam pelas redes sociais, mostrando Central Cee segurando armas de modelos diferentes. Ao tomar conhecimento de que estava sendo investigado pela polícia devido às imagens, o rapper, que se encontra em São Paulo nos últimos dias, divulgou um vídeo da reportagem em seus stories no Instagram, acompanhado da legenda: “Hora de ir embora”.
A repercussão das fotos gerou preocupações sobre a autenticidade das armas e o encontro do rapper com atividades criminosas na região. A Polícia Civil, por sua vez, busca determinar se as armas exibidas são verdadeiras e quem teria feito o vínculo entre Central Cee e alguma facção criminosa do Rio de Janeiro. A investigação será conduzida pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes, que conta com especialistas em crimes relacionados ao tráfico de drogas.
As autoridades estão em busca de mais informações e aguardam a colaboração de Central Cee para esclarecer os fatos.